Os helénicos foram os primeiros a difundir a cultura da
vinha em terras de bárbaros. A expansão da vinha acompanhou a expansão do cristianismo.
O alto Douro vinhateiro e a cultura da vinha na ilha do pico (grupo central, Açores),
ambas as áreas classificadas pela Unesco, como património material da
humanidade, sofreram adulterações nítidas, a nível estrutural, no Douro criaram-se
socalcos, nas encostas íngremes e na ilha do Pico, construíram-se muros de
pedra que protegem naturalmente a vinha dos ventos que fustigam a costa Açoriana.
A seguir ao olival a vinha é a cultura mais dispersa pelo país, representa
cerca de 196 mil hectares, dos quais 99% são destinados à produção de uva para
vinho. Com 32% e 21%, Trás-os-Montes e o Ribatejo possuem respectivamente a
maior superfície de vinha de Portugal, embora o Ribatejo, de acordo com as autoridades
regionais, ultrapassa-se a produção de
vinho de Trás-os-Montes. A união europeia, representa cerca de 45% da área total
de vinha e produz cerca de 60% do vinho que consome, Portugal goza de um posicionamento agradável, pois este é provavelmente um dos poucos produtos agrícolas em que Portugal
é efectivamente independente.
