Yosemite

 A vida selvagem subsistiu neste vasto território protegido do assassino “o homem”.
Yosemite ficou estagnado no tempo, conseguiu manter-se igual ao que era a alguns séculos, mantendo a sua autenticidade natural.
O processo de evolução e o expansionismo urbano, mutilaram e aniquilaram extensas áreas de floresta virgem.
Yosemite é uma miragem incandescente que se rasga num feixe de luz entrincheirado entre as leis ancestrais escritas pela natureza, entre o mar e a serra.
As zonas albinas salpicam o parque de elevações acentuadas, podendo chegar aos 4.000 metro.
Os prados revestidos de vegetação rasteira e endémica são predominantemente cursados por manadas de veados e outros animais, que desempenham um papel importante na consistência ecológica.
Carnívoros como o urso-negro, o lince-pardo, e a raposa controlam as populações de herbívoros existentes nos vários tipos de floresta, que coexistem, nesta área geográfica.
O veado-mula, o pica-pau, a lontra, o alce, o açor e o esquilo sendo espécies de colossal valor ecológico e devido às suas características físico-morfológicas sempre fascinaram o ser humano de forma relutante, sendo que algumas delas foram caçadas durante séculos, contemporaneamente  estão protegidsa por lei.
Os cursos de água rasgam as encostas verdejantes das zonas albinas, como lágrimas que escorrem no rosto inocente de uma criança.
Ao longo da fronteira do parque observa-se uma degradação dos habitats mistos (floresta de coníferas, carvalhos), e deve-se à ganância do homem. A  subexploração dos recursos naturais disponíveis, a curto médio prazo, implicará  o seu desaparecimento total ou parcialmente e apesar das massas vegetais serem consideradas, um recurso renovável  a danosa gestão das mesmas, poderá hipotecar a continuidade da floresta, porque mesmo sendo um recurso renovável, se eventualmente a cada dez anos houver um incêndio  ou uma ação de desflorestação a renovação florestal, ficará claramente em causa.