Gorila (maior primata da terra)

A ternura do gorila em relação às suas crias desmente o mito king kong, escreveu a defensora dos gorilas Diam Fossey (dedicou a sua vida à observação e proteção deste majestoso animal, seria morta por caçadores furtivos em Dezembro de 1985).
O gorila é um mamífero pacifico, sociável e robusto, que habita  nas florestas tropicais (região do Golfo da Guiné), planícies (Zaire oriental, Ruanda, Burundi, Uganda) e montanha ( vertentes dos Montes Viruga).
Juntamente com o chimpanzé o gorila é o animal que mais se assemelha ao ser humano.
A evolução humana coincidiu com a dos primatas africanos, pensa - se que começaram a divergir há 10/ 20 milhões de anos, pesquisas paleontológicas, comprovaram a veracidade da afirmação.
A falta de agilidade devido ao grande peso, obriga -o a permanecer em terra firme, e a realizar os seus próprios abrigos com folhas e ramos no solo.
Durante muito tempo, o homem considerou o gorila “ meio homem meio besta e persegui-o (carne, zoos etc).

Peste Negra

No século XIV houve uma grande quebra demográfica devido a factores como a fome, Peste Negra, conflitos armados, falta de higiene e o próprio clima em termos europeus voltou a piorar, tornou-se menos aprazível para a produção agrícola.
A produção de alimentos estagnou, os salários diminuíram e os preços dos alimentos inflacionaram , as pessoas não tinham capacidade para comprar os bens essenciais à sua sobrevivência ( subnutrição), logo vão ficar mais susceptiveis às doenças (dai o grande alastrar da peste).
A Peste Negra tem origem em Cafta (cidade na actual Turquia) é expandida ao longo das rotas comercias ( rotas comercias terrestres e maritima ).
Os flagelantes, homens que percurriam povoação a povoação a chicotearem-se de forma a serem perdoados dos seus pecados, são, provavelmente o grande  motor de propagação da peste.
A Peste Negra teve impactos extremamentenefastos na sociedade e economia europeia.
As ordens medicantes, ordens que vivem de esmolas e prestavam assistência médica aos mais necessitados, com o difundir da Pestre  Negra, ganham importância, apesar das arcaicas técnicas utilizadas. 

 

A mãe da humanidade

Ao longo da sua evolução, o ser humano passou de recolector a pastor e a agricultor.
As técnicas utilizadas diferem de região para região, consoante o desenvolvimento da população local.
A agricultura tradicional alimenta mais de, metade da população mundial, expressão máxima nos países em desenvolvimento.
A economia familiar assenta numa agricultura de subsistência, que por norma não é suficiente para os abastar (técnica rudimentares e pouca produtividade).
Embora a agricultura intensiva continua a ser a forma mais eficaz e barata de obter alimento, nos últimos anos, tem havido um forte empenho em divulgar e promover a agricultura extensiva e biológica onde predominam técnicas relativamente tradicionais, sem impactos avultados na vida animal/ vegetal adjacente ( biodiversidade ), e a qualidade natural dos produtos vegetais/ animais é excepcional e garantida.
Assim a agricultura biológica afirma – se como a agricultura no seculo XXI.


 

A supremacia ilusória do homem

O homem escreveu uma página do grande livro "a terra”.
O homem fez questão de garantir a sua superioridade e importância, fundindo-a nas majestosas pirâmides egípcias e nos templos greco-romanos erguidos em nome dos deuses atenienses e dos imperadores que gananciosamente absorviam toda a riqueza.
Perante a sua pequenez e incapacidade biológica/hereditária, o Homem conseguiu avolumar mecanismos que o permitiram alcançar os seus objectivos.
O ser humano sempre sonhou em conquistar os céus, apesar de não ter asas, criou mecanismos que o permitiram voar “avião, balão de ar quente entre outros”. Com as suas capacidades conseguiu ser rei dos céus, do mar e da terra.
presentemente usufrui, utiliza, recicla e molda tudo á sua volta até atingir os seus objectivos por vezes sínicos e egocêntricos
A nossa própria ganancia  afundou-nos em problemas ambientais irresolúvel, obviamente abdicamos da preservação ambiental, desde a água que bebemos até ao ar que respiramos tudo está catastroficamente poluído. As fábricas poluem indiscriminadamente, o expansionismo urbano multiplica-se diariamente, os pesticidas poluem os aquíferos, a caça abusiva leva espécies á beira da extinção, os incêndios e o abate ilegal de árvores, minoram a biodiversidade e aumentam os níveis de dióxido carbono.
As actividades humanas desgastam todo o planeta, as reservas naturais disponíveis esgotam-se, caminhamos Contemporaneamente para o abismos pelas nossas próprias mãos.  





O cavalo do deserto

Com temperaturas que oscilam entre os 45 °C , no verão e os – 40°C   no inverno, o deserto de Gobi ocupa um extensão de 1.295.000 em km² da Mongólia e da República Popular da China.
O camelo (camelus bactrianus) esta inteiramente adaptado ás condições hostis do meio.
Convive em perfeita simbiose com as plantas duras e espinhosa, espécies que lhe servem de alimento, come parte delas, o que parece estimular o crescimento dessas espécies vegetais.
Pode resistir a grandes períodos de tempo sem comer nem beber (2/3 semanas), e 
100 litros de água são o suficiente para percorrer o deserto, guiado pelos nómadas da Mongólia.
O Camelus bactrianus é a principal fonte de alimento, energia e rendimento dos nómadas.
Ingerem o seu leite, queijo, carne,  vestem as suas peles, acendem as lareiras com os seus excrementos secos, única fonte de energia que utilizam e  proporciona uma chama duradoura quase sem fumo. O grosso populacional deste mamífero, encontra-se domesticado pelas comunidades locais. 
Os camelos sãos os donos do tempo antigo que garantem a sobrevivência das gentes nómadas em meios hostis, áridos e repletos de vida ocultada nas ondas de areia.