O cavalo do deserto

Com temperaturas que oscilam entre os 45 °C , no verão e os – 40°C   no inverno, o deserto de Gobi ocupa um extensão de 1.295.000 em km² da Mongólia e da República Popular da China.
O camelo (camelus bactrianus) esta inteiramente adaptado ás condições hostis do meio.
Convive em perfeita simbiose com as plantas duras e espinhosa, espécies que lhe servem de alimento, come parte delas, o que parece estimular o crescimento dessas espécies vegetais.
Pode resistir a grandes períodos de tempo sem comer nem beber (2/3 semanas), e 
100 litros de água são o suficiente para percorrer o deserto, guiado pelos nómadas da Mongólia.
O Camelus bactrianus é a principal fonte de alimento, energia e rendimento dos nómadas.
Ingerem o seu leite, queijo, carne,  vestem as suas peles, acendem as lareiras com os seus excrementos secos, única fonte de energia que utilizam e  proporciona uma chama duradoura quase sem fumo. O grosso populacional deste mamífero, encontra-se domesticado pelas comunidades locais. 
Os camelos sãos os donos do tempo antigo que garantem a sobrevivência das gentes nómadas em meios hostis, áridos e repletos de vida ocultada nas ondas de areia.