Parque Nacional do Cabo Pulmo (México)

As reservas piscícolas, no Parque Nacional do Cabo Pulmo, na costa leste do México (Península de Baja), quintuplicaram nos últimos dez anos. As áreas protegidas antecipam-se como aliados na protecção da biodiversidade, acabando por desempenhar um papel extremamente marcante, quer na protecção direta da biodiversidade quer na repovoação das áreas circundantes. As comunidades fragilizadas recuperam e ao recuperarem, alguns espécimes, são obrigados a procurar novos territórios, posteriormente esses exemplares irão povoar áreas actualmente desabitadas. Se efectivamente conseguíssemos recuperar as populações selvagens, nas áreas protegidas, todos nós acabaríamos por benfeitorizar, uma vez que a nossa própria sobrevivência, depende diretamente da protecção da biodiversidade. Com o restabelecimento dos recursos marinhos no parque do Cabo Pulmo, as áreas adjacentes, onde se pratica a pesca de forma moderada, beneficiaram involuntariamente. A pesca, desde que seja practicada de forma eficiente e sustentável, não causará impactos negativos na biodiversidade.  Nas áreas onde a biodiversidade marinha é mais reduzida, os perigos de extinção acentuam-se. A aquacultura reduz nitidamente o volume de pescado retirado dos mares e consequentemente protege a biodiversidade marinha, no entanto acarreta alguns problemas, nomeadamente a poluição das águas. Na realidade devemos encontrar um meio termo entre a exploração das actividades marinhas diretas e indiretas (pesca/aqualcultura), para garantirmos a salvaguarda de um património natural generalizado.