Sibéria

Com 13 mil km2, a sibéria ocupa 58% do território russo. É território selvagem, rude onde só os mais fortes prosperam. Durante o inverno, o sol não ultrapassa o horizonte e a temperatura desce frequentemente abaixo dos 300 negativos. O verão ártico que dura aproximadamente dois meses, os dias são longos, o sol practicamente não se põe e a temperatura média é de 50. As imensas planícies geladas siberianas, albergam as maiores populações de lobo da eurásia (40 mil lobos). As alcateias são grupos com uma hierarquia social bem definida, a chefia é compartilhada por um macho e uma fêmea a quem se subordinam os outros membros. Esta organização favorece a sobrevivência do grupo, facilitando a defesa, reprodução, alimentação e proteção das crias. Outro sobrevivente das estepes russas, a gazela da Pérsia, chegou a percorrer a Ásia central aos milhares, mas a caça furtiva, diminuiu drasticamente as suas populações, classificada actualmente como vulnerável, a espécie tem progredido nos últimos anos.  Ao longo do processo de domesticação o homem inconscientemente, cruzou animais domésticos com animais selvagens. O cruzamento com animais domésticos alterou em parte o ADN de algumas espécies de animais selvagens como por exemplo o cavalo selvagem da Sibéria. O cavalo selvagem da Sibéria, cruzou-se com cavalos domésticos, no entanto, anos de isolação, modificaram-no, evoluiu em conformidade com condições ambientais. A pelagem que funciona como uma camada isolante para evitaras perdas de calor do corpo desenvolveu-se mais, entre outras alterações, dando origem a uma espécie de cavalo autóctone desta zona geográfica.
O povo nómada Iacatus, sobrevive nas estepes geladas russas, graças as suas manadas de renas, as renas são animais resistentes, podendo chegar a percorrer vários quilómetros por dia e fornecem: carne; leite e pele (vestuário) ao povo iacatus. Neste vasto território existe um dos animais mais resistentes ao frio. A salamandra das estepes russas, apresenta simetria bilateral com o corpo alongado e achatado e pode permanecer vários anos congelada, só o degelo primaveril, acorda este réptil poiquilotérmico único.